O Palácio Pena. Dezenas turistas estiveram a esperar para camioneta municipal. Chuviscava, uma coisa nunca aconteceu quando visitávamos a vila de Sintra. A carrinha já acabou de chegar, e quando partiu, estivemos apertados como se fôssemos sardinhas em lata. Mas o ambiente no autocarro era óptimo, italianos, americanos, espanhóis e os japoneses reagiram entusiasmante a cada movimento brusco feito pelo condutor. Só nos, os dois únicos belgas estavam sentados incómodos num banco, pois a escotilha por cima nossas cabeças pingava chuva e quando a carrinha girou numa curva pronunciada recebemos uma molhadela fresca na cara. À entrada do parque, ainda tínhamos de subir um vertente para chegarmos ao castelo. O jardim e o Palácio Pena estavam abraçados por um nevoeiro escuro. Um cenário ideal para uma novela de cavalaria ou um conto de fadas. Curiosamente mesmo dentro o castelo podia avistar uma neblina persistente. Estava frio dentro os quartos e salas e água gotejava pelas paredes, um sentido desagradável, especialmente para os gelados guardas, eles estavam sentados perto dos pequenos aquecimentos, assim captaram o máximo do calor. Olhavam abatidos , e, as vezes deveram altear de mau grado a voz para avisar os turistas " proibido tirar fotografias" " please não pictures."
Ao sair do castelo, o tempo iniciou a melhorar e quando voltávamos na vila de Sintra a bruma estava a desaparecer e o sol brilhava de novo.
Por evidência, só tenho escrito sobre o tempo neste dia, mas claro a visita foi sem dúvida nenhuma uma coisa maravilhosa, aliás o Rei Fernando Segundo era o sobrinho do nosso rei Leopoldo Primeiro da Bélgica. Também da família Saxe Coburgo Gotha , mas talvez já soubesse isso.
O Palácio Pena Vila de Sintra
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