Lancei o tempo abaixo
Meu relógio vendido
Ainda não precisa, 0 tempo de gente,
Quando vagabunda não precisa do tempo
Faço o meu próprio tempo
O dia iniciou quando destapa o cobertor
E ir pela rua
O que é que sobra do tempo é decido pelo estômago
Está com sede ou fome, vai a caça, tem satisfação
Dorme a sesta
Assim como os animais selvagens,
Barriga cheia, olhos fechados,
Barriga cheia de fome, olhos abertos
No vazio entre dormir e estremunhar
Prefiro olhar para os namorados
Eles também não gostam de tempo de gente
Também fazem o seu próprio tempo
Têm tempo um para outro, não têm
Unidas as suas mãos, olhos e lábios
Na sua eternidade alegrou-me e
Sinto me unidos com eles
"Até 6 horas " grita um homem a mulher.
Berro "abaixo o tempo"
O homem olha perturbado para mim
Não tem sentido pela eternidade.