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No Domingo em Bruges, mesmo com a presença de tantos turistas de todos os cantos do mundo, creio que seja impossível visitar Bruges sem ficar cativo. Bruges não só é uma aglomeração de casas e edifícios. Bruges é Bruges. A Veneza do Norte mas mais antiga e original com os seus traços medievais. Quando Bruges acordou, cinzenta, fria e abraçado por uma bruma matinal, fica encanta e misteriosa. Com sol é uma paraíso onde se quer demorar para um longe período, gozar do silêncio dos canais onde o rio passa lentamente pelas fachadas, palácios e praças, dia após dia. Na entrada de Bruges, deixamos o carro fora das muralhas e percorremos pelas ruas acompanhado inevitavelmente pelo som do carrilhão. Passámos tempos nas lojas de antiguidades e nos alfarrabistas, entrámos nos numerosos museus, nas igrejas e no rossio grande, sentado numa esplanada, lambíamos um delicioso gelado com chocolate quente. Deixa mo lembrar que somos o país do melhor chocolate. Quando estivemos de barco para visitar a cidade pelos canais, ao sair de debaixo de uma ponte, o condutor diz, para olhar para esquerda. Veja lá, numa fachada típica flamenga estava bem pendurada duma janela a bandeira de Portugal e Benfica. Deixei um suspiro de alívio, depois de abandonar a Bruges no século décimo quinto para que o Zwyn se assoreasse e por isso os comerciantes iam buscar a sua fortuna em Antuérpia, os portugueses chegaram de novo em Bruges.. Het minnewater e o beguinage (Espécie de convento mas sem freiras) é um sítio o mais lindo de Bruges, lá dentro domina um silêncio e uma beleza que raramente encontrará num lugar tão turístico. Despedimo-nos de Bruges ao som dos cascos dos cavalos nas pedras da rua e ao som único do carrilhão. E mesmo que amanhã Bruges acordasse melancólica e cinzenta, estou certo que voltará.
Numa casa portuguesa fica bem pão e vinho sobre a mesa. Quando à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa co'a gente. Fica bem essa fraqueza, fica bem, que o povo nunca a desmente. A alegria da pobreza está nesta grande riqueza de dar, e ficar contente.
Quatro paredes caiadas, um cheirinho á alecrim, um cacho de uvas doiradas, duas rosas num jardim, um São José de azulejo sob um sol de primavera, uma promessa de beijos dois braços à minha espera... É uma casa portuguesa, com certeza! É, com certeza, uma casa portuguesa!
No conforto pobrezinho do meu lar, há fartura de carinho. A cortina da janela e o luar, mais o sol que gosta dela... Basta pouco, poucochinho p'ra alegrar uma existéncia singela... É só amor, pão e vinho e um caldo verde, verdinho a fumegar na tijela.
Quatro paredes caiadas, um cheirinho á alecrim, um cacho de uvas doiradas, duas rosas num jardim, um São José de azulejo sob um sol de primavera, uma promessa de beijos dois braços à minha espera... É uma casa portuguesa, com certeza! É, com certeza, uma casa portuguesa!
Tenho escrito sobre a corrida numa maneira muito seca, embora o leitor possa me acreditar que fosse uma experiência extremamente relevadora para mim. Não posso descrever em palavras numa folha branquinha,tal como um escritor escreveria os seus pensamentos espirituais directamente ao papel, as emoções que rebentaram nas minhas veias.O momento que o cabo, balançando com as ancas, à distância de um metro e meio para que o touro o atacasse e, ele pode lançar se entre os cornos do animal furoso, fica uma coisa incrível, ainda sei que gritei de voz alta e saltei do meu assento um metro em cima de pavor. Um conselho meu, se quiser ver uma corrida , se tenha coração forte ,vai e escolhe lugares na sombra, o sol alentejano queima tudo e todos .
A versão portuguesa difere bastante da corrida dos espanhóis. Em Portugal o touro não está combatido. Desde o século dezoito era proibido matar o touro e felizmente não acabará a corrida num massacre enfrente dos seus olhos, no primeiro plano se acentuará a audácia, elegância do cavaleiro e seu cavalo puro-sangue.
Sob o clangor do clarim entra o touro, um animal bravo e agressivo, capaz de tirar a vida de qualquer um. Que linda massa negra, só para este animal grandioso, vale a pena ir a uma corrida, ver o touro. Agora entram os cavaleiros tauromáquicos de indumentária lindíssima, uma casaca bordada, as meias brancas que subirão até por cima dos joelhos, calção e botas de salto. Vão apresentá-los ao público uma boa equitação, com cavalos bem arranjados.
É um espectáculo grandioso quando o touro ataque o cavaleiro, o equestre tem que evita-lo com elegância e fineza e, ao mesmo tempo tem que conseguir espetar um ferro nas espáduas do touro.
Mas a coisa que dá a maior excitação é quando entra na arena, um grupo de homens jovens vestido de vestuário de forcado, calção, jaqueta e barrete e armado com uma paixão intensa, o gosto de pegar o touro.
O espectáculo começa magnificamente quando o cabo do grupo aproxima atrevimento o touro, alentará de voz alta para que o atacar. A emoção que solta nas veias ao ver a pega . O momento é esquecível quando o cabo se lança sobre o touro com um abraço forte na cara do animal.
Há três maneiras para pegar o touro, de cara, de costas, de cernelhas, o touro fica dominada quando os forcados o fazem parar, não esquece estes homens arriscam a própria vida.
Uma vez vencido, o touro está acompanhado por uma boiada de vacas e sai sob o aplaudir caloroso do povo a arena.
O Vinho e o Leite No frigorífico, um copo de vinho começa a insultar um copo de leite: - Ó branquelo! estás muito branco! Não tens vergonha dessa cor desbotada? Vai apanhar sol, faz bem à saúde! E o leite, já fulo da vida responde: - Olha só quem vem falar de saúde? Logo tu que prejudicas a saúde das pessoas! Atacas o fígado, embriagas! Só fazes mal às pessoas.... Mas o copo de vinho não se deu por vencido e respondeu: - Está certo! Tudo o que disseste é verdade! Agora só há um pormenorzinho! - E qual é? - Bem, a minha mãe é uma uva... e a tua ???
Hoje, de groenplaats ao sol, Antuérpia estava luminosa. A flecha da catedral contrasta com o azul cristal do céu. O relógio dourado no topo desta lindíssima arquitectura do tempo remoto reflecte a hora exacta. Todas as esplanadas estão lotadas. Um dia com sol alegra qualquer um e os antuérpenses sabem bem aproveita-los.
A praça está animada e alegra. Cada quarto da hora retumba amenamente os sinos do carrilhão, macio tal como a toca leve de uma harpa.É pena que um dia tão lindo , só tem 24 horas e o tempo passa rapidamente, a verdade é que o mundo gira e nós sempre dentro dele girando também. Por isso, está hora para ir a casa. Tenho gozado deste primeiro dia primaveril como um rapazinho gozou do seu primeiro beijo.
Dez mil visitantes, sei que não é o número real mas isto não me importa.
Várias pessoas vieram visitar - me, facto que não esperei que acontecesse.
Afinal, não estou completamente contente pois reagisse no meu blog só duas pessoas em português. O melhor seria que eu começasse escrever para um público português mas acho isto ainda demasiado cedo e arriscado. Apesar disso, já comecei corresponder com os blogs portugueses. Já há muitos blogs excelentes, mas há um que adoro com quem costumava teclar.
Não desespera, continuarei este blog, com mais fotografias para os analfabetos e os apreciadores têm que suportar os erros que vou repetir...e algumas outras gafes que não irei fazer.
Uma boa semana para todos ,caros leitores e visitantes
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
A confusão mental de uma imperatriz Charlotte Maria amélie Auguste de Bélgica Imperatriz de México,princesa de Bélgica
A imperatriz foi intoxicada pelos inimigos do casal imperial,tinha ocorrido provavelmente no momento que abandonou o México junto com as tropas franceses no verão de 1866. As coisas andaram mal para o império de México e foi o oportuno escolhido dos adversários do regime imperial para destruir definitivamente uma estrangeira incomodativa.
Os primeiros sintomas de loucura já se manifestarem na presença de Napoleão terceiro e depois duma audiência ao Papa o Pius Nono, ela tinha perdido completamente a razão. A Charlotte em gravidez não queria abandonar o Vaticano e mesmo pernoitava lá, tanto medo que tinha para estar assinada.
Nunca estava em seus juízes mas sobreviveu o marido durante 60 anos. (falecido 1927,Meise)O filho dela? um general francês morreu em 1965.
met dank aan de geachte Heer Albert voor de informatie