Hoje não tenho tema nenhum para contar, e como diz o outro, "Quem não sabe, inventa".
O meu amigo quando fala da sua juventude, é capaz de estar a exagerar um pouco. Principalmente quando começa a contar sobre os seus animais em casa e no jardim em volta da habitação, pois vivesse numa aldeia, outrora muito rural. Por isso, jovem aldeão criou coelhos, ratos brancos, galinhas e no domingo ia lhes vender no mercado. Contudo, alguns animais felizardos tinham o privilégio de ser seus companheiros de jogo. Por exemplo, quando o seu dia escolar acabou, estava habituado andar de bicicleta pela aldeia com um galo numa caixa detrás. No estábulo do avô tinha postado uma cabra velha, um bicho muito feio de olhos esbugalhados e com um grande e desinibido traseiro pelado. Mas ainda assim a sua melhor amiga, a pobre besta não se escapou aos jogos inventados, as vezes era o cavalo de Zorro, ou um outra vez tenha que tirar a carrinha carregada de cavalheiros que ia ao caminho da batalha. Mesmo o gato dele sabe a fazer truques como um malabarista. Nunca acreditei completamente as contas fantasmas dele, até o dia que encontrei no lar, a tia mais velha da sua família, não podia crer os meus ouvidos, ela contava do galo ao volante e a cabra sentado no selim a andar de bicicleta.!!! Não quero ser mau, mas penso que a maça não cair muito longe da macieira.
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