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Na boca da barra do Sado a Troia vimos para primeira vez os delfins .Cá chamada ....os roazes porque na altura lhes arruinarem a faina roendo lhes as redes dos pescadoresno tempo em que ainda de algadão .Agora não existe este problema ,já que as redes passarem a ser sintético.Um cardum de golfinhos,são 30 ou 31 que vivem no rio Sado apesar de embarcações de recreio e despejo por parte das indústrias. Vá ver lá, um espetáculo grandioso.
Um Santo e feliz Páscoa, nada disso, está frio e estou farto andar de mãos nos bolsos. Estou farto da chuva, afinal só quereria ver a florirão das arvores e na madrugada quero ouvir o melro com a sua melodia atraente, em suas várias tentativas para conquistar as fêmeas. Quero sentir os raios do sol e quero ver o céu azul e as vacas, carneiros, cavalos e poldros no campo. A manhã, segunda-feira de Páscoa, o previsto do tempo, sempre a mesma coisa, chuva e demasiada frio para o tempo do ano.
Vi ontem na rua, o nosso burgomestre de Antuérpia ou como se dizem em Lisboa o Presidente da câmara municipal. Atravessou a rua com passa rápida, estava em pensamentos concentrados. Claro, governar a maior cidade de Flandres não é um encargo fácil. Ao contrário com a imagem que eu tinha dele, estava vestido num fato de bom gosto e moderno e dava prova duma agilidade jovem. A noite, vi-o na televisão, o burgomestre é alguém que já percebeu desde muito tempo que temos de abandonar o absurdo falar sobre insegurança e impunidade e deu prova deste durante a conversa na televisão , com o seu argumento modesto e crítico, embora as notícias sobre a criminalidade nossa cidade estejam extremamente positivas . Lembro me a promessa dele no inicio do seu mandato, vamos trabalhar para ter uma cidade segura e limpa, mas estará um caminho longe e não vou prometer prodígios. Esta atitude modesta dele, dei-me a convicção que fica a única pessoa capaz ao resistir a peste da intolerância em Antuérpia.
A minha cabeça produz mil contos lindos, os meus olhos fecham-se e enfrente mim, há tantas coisas engraçadas que passa pela mente para escrever, mas, cometo que enquanto a minha língua murmura palavras, são palavras que nunca serão escritas. Tantas coisas lindas para escrever e tão pouco consigo pôr no ecrã. Sem dúvida nenhuma, eu não sou escritor.
O prato nacional dos belgas, Mexilhões (pot mosselen) com batatas fritas,
Lembro - me da minha infância nas ruas de Antuérpia a venda ambulante dos mexilhões. Um vendedor com o carrinho de mão cheia de mexilhões e deliciosos camarões grisalhos chamava a atenção de voz alta dos Sinjoren. Porque aqueles deliciosos produtos naturais do mar fossem baratos e frescos estavam todos de bom grado com baldes e travessas na bicha para comprarem.
Mas hoje, o preço evolui dum produto barato por um produto exclusivo pelo qual tenha que pagar o dinheiro necessário. Apesar disso ficavam estes moluscos o nosso prato favorito da nossa cozinha flamenga.
Os ingredientes :: aipo novo, cebola, pimenta, manteiga, um quilo e meio mexilhões bem lavados.
A confecção,
Num tacho com tampa alta, ponha uma colher manteiga, em camadas as cebolas em rodelas finas e o aipo cortado, depois uma camada mexilhões e apimente-os, depois novamente cebolas, aipo, mexilhões até esgotar os ingredientes. Ponha ao lume forte, não necessita água e não esqueça a tampa. De vez em quando agita o tacho. Os mexilhões estão pronto a servir quando as conchas estão abertas.
Esta preparação chama-se mexilhões naturais, Os culinários entre nós comem os mexilhões com uma concha em vez dum garfo.
A palavra oxalá Na sua longa estada em Portugal, os Arabes ou Mouros deixaram muitos traços da sua Cultura entre os quais as palavras, especialmente tantas começadas por al um prefixo que indica logo ser esta a proveniência daquelas palavras. No entanto há uma palavra que em mouro e em português, tem praticamente o mesmo sentido e que o vocábulo: Oxalá ! Em mouro quer dizer: queira Deus! E em português quer dizer Deus queira!
Guarda é a nossa ponte de partido para fazer um percurso pelos todos os castelos nos arredores de Guarda. Castelo Bom, Almeida, Pinhel, castelo Rodrigo, castelo Melhor e Marialva e ao regresso para Guarda visitámos a cereja no bolo, Castelo Mendo. Não era evidentemente encontrar aquela aldeia medieval, que a maior parte dos turistas não vai encontrar. Ao descer o caminho estreito e desigual, cheio de curvas, vimos em baixo as ruínas do castelo, as fontes, as casas antigas e claro o inevitável pelourinho. Tivemos uma vista espectacular, parecia que entrarmos numa fita do rei Artur e os cavaleiros da mesa redonda. Tomámos o tempo para vaguear e observar o ambiente deste ermo. As raras pessoas nas ruelas saúdam amavelmente apesar de somos estrangeiros.
De repente está aberta uma lojinha com artigos locais. Sinto-me obrigado entrar a loja e comprar um boião de mel delicioso. Continuamos a passeia, ao fim da aldeia encontrámos um rebanho de cabras acompanhado pelos pastor e pastora. A Senhora dá prova de uma extremamente animação e uma verdadeira cascata de palavras, sem parar um momento, dava um resumo da sua vida familiar e o amor dela para os seus cabritos. A pastora insiste que irmos ver os seus cabritos no anexo da sua casa. O curral cheirou por fino fresco e o ar caloroso estava sufocante mas quando nossos olhos estiveram habituados à escuridão, víamos aqueles cabritos lindos.
Eles saltam e balem de alegria ao ver a patrona. Explicou nos que criou ela própria esta raça sem cornos e um pormenor interessante, estes cabritos estão tão falados em Portugal que quando o presidente Clinton visitou Portugal, a criadora tem vendido alguns cabritos para o banquete estatal a honra do Clinton.
Despedimo-nos da pastora e temos pena de partir sem um cabrito. A senhora deve entender que a Bélgica fica demais longe para levar um connosco.
As companhias vinícolas da região do Alentejo mais famosas são as de Borba, Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Cuba e Alvito. A produção do vinho branco é mais importante que a do vinho tinto. No entanto, qualquer um deles é o companheiro ideal para deliciosas especialidades da região.
Os compostos da Dioxina provocam cancro, sobretudo cancro de mama.
Não metas as tuas garrafas de água no frigorífico, porque isto liberta a dioxina do plástico.
O Dr. Edward Fujimoto do Hospital Castle foi entrevistado para a televisão e explicou os aspectos desta ameaça para a saúde. (Ele é gerente do Programa de Bem-estar no hospital.)
Esteve a falar da dioxina e de como é perigoso para o homem.
Disse que não devemos usar recipientes nem pratos de plástico para aquecer os nossos alimentos no microondas. Sobretudo, os alimentos que contêm gordura.
Explicou que a combinação da gordura, temperaturas elevadas e plástico, liberta a dioxina em forma de vapor que se introduz na comida e em última instância, nas células do nosso corpo.
A dioxina é cancerígena e altamente tóxica para as células do corpo humano.
Recomenda que usemos recipientes e louça de vidro, Pyrex ou cerâmica para aquecer a comida. Obtêm-se os mesmos resultados sem a dioxina. Por isso, os alimentos tipo comidas preparadas e congeladas, sopas instantâneas, etc., têm que ser retiradas da sua embalagem original e aquecer-se noutro tipo de recipiente.
Não é que o papel seja mau, mas não sabes o que é que puseram no papel. Simplesmente é mais seguro usar vidro temperado, Pyrex, ou cerâmica.
Recordou-nos quando os restaurantes de comida rápida substituíram os seus recipientes de unicel por recipientes de papel. Um dos motivos foi este problema da dioxina.
Além disso, tomem nota: Quando se tapa a comida com película aderente, quando está muito quente, o plástico deixa cair verdadeiramente gotas carregadas de toxinas venenosas sobre a comida. Substitui-o por folhas de papel absorvente.
Passa esta informação à tua família, amigos e pessoas conhecidas - todos os que são importantes para ti.
Quando o tempo melhorar, espero que possa saltar na bicicleta e fazer uma volta nos arredores. Comprei-a o ano passado e é um grande melhoramento, pois esta bicicleta tenha todas as novidades no nível do conforto
A gente tem que movimentar, é um benção para circulação do sangue e baixa a colesterol num modo natural. O ciclismo fica o meio ideal para alcançar este objectivo.
A Bélgica tem uma rede de caminhos separados do outro tráfego e também dispõe sobre estradas alternativas que nos dirigimos para lindíssimas pérolas de natureza.
A província Limburgo (Flandres) é um verdadeiro paraíso para andar bicicleta.
O oitavo prodígio mundial segundo alguns. Todos os anos aproveitam 2,1 milhões ciclistas duma rede que existe de uma serie encruzilhadas de caminhos e dá assim a possibilidades de fazer os seus próprios percursos pelos castelos e pomares em flor.
A novidade nessa província dos ciclistas, um aparelho com o nome narrador de contos, dá informação local e conta sobre lendas antiga e histórias reais da região.
É pena que, em Portugal faltam estas veredas com indicadores para os caminhantes e ciclistas, embora haja sinais de mudança. Acho que , um desenvolvimento positivo num país onde o turismo fica uma importante rama da economia do país.
