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De repente a imprensa estrangeira tem interesse . Ontem publicitou o jornal francês Libération uma edição especial com reportagens entrevistas de conhecidos ou desconhecidos belgas.
O cantor Arno ,a cantora Axelle Red
,o director de ópera Gérard Mortier ,o modista Dries Van Noten são todos flamengos de sangue pura que mesmo em Paris estão no foco da interesse pública .Apesar a repreensão permanente, a maioria dos flamengos não é adepto da extrema-direita mas si traz consigo um complexo de inferioridade. Mesmo que a Bélgica existe duzentos anos, e, os flamengos formam uma maioria numérica, apesar de tudo, a sua língua não está aceitada durante muito tempo. Na grande guerra os soldados fronteiriços flamengos foram enviados pela morte para que não percebessem os comandos dos oficiais francófonos. Só em 1919 os estudantes podem estudar na universidade na sua língua própria e ainda mais longe que uma década tivessem de esperar para fazerem uma carreira na administração do estado ou magistratura. Apenas vinte anos passados, os empregados nas lojas chiques de Bruxelas só falavam o francês. Hoje em dia, têm quase somente uma clientela flamenga, a única que dispõe sobre o dinheiro suficiente para comprar uma criação de Armani ou Dior e os empregados tinham de apreender a língua flamenga por causa a necessidade económica. O combate linguístico não só é nacionalista mas também foi uma emancipação social. Até nos anos cinquenta, os flamengos eram cidadãos de classe segunda. Uma coisa normal, a prosperidade económica estava situada no sul de país. A Flandres só era uma região agrícola pobre, pobríssimo. Milhares procuraram trabalho na Valónia para ganharem menos que o pão. Os últimos cinquenta anos, esta imagem de Flandres mudou completamente e, a indústria de Valónia não sobreviveu a globalização do mundo. Hoje em dia, Valónia pertence a mais empobrecida região da Europa, com um desempregado que alcança um nível de vinte até trinta por cento. Na flandres quase não se encontra despregados. Com os seus portos de fama e investigações internacionais em massa assistem à Flandres uma conjuntura de grande prosperidade sem precedente na historia da Bélgica e com apenas uma geração devolveu se até uma das cinco regiões riquíssimas da Europa. A separação da Bélgica e a cessação da solidariedade provocaria para os valões uma perda de 10 por cento dos seus rendimentos. A flandres receia perder a prosperidade e olha com suspeito para os seus vizinhos que seguinte a opinião dalguns custaria demasiada à comunidade flamenga.
É verdade, o complexo de inferioridade está ancorado profundamente na Flandres, pois durante séculos estávamos um país ocupado e tínhamos de dar bem-vindos aos espanhóis, os austríacos algumas vezes os franceses, os alemães e mesmo os holandeses. Que faça tudo isto, dum flamengo um individualista, alguém que desconfiança as autoridades.
Os franceses ou mesmo os portugueses não podem imaginar que teria de combater para a direita falar a sua língua própria. Então os flamengos têm de forçar permanente esta direita da burguesia alta que era na maioria francófono. Os flamengos ficam na sua alma camponeses continuando trabalhar contra " le vent du plat pays" cabeçudo e diligente. Recentemente a geração nova olha para o mundo com menos desconfiança. Respeita a alma flamenga e você não pode inventar uma pessoa mais calorosa, dadivosa, amável, hospedeira, pessoa que procura tirar o melhor da sua vida, o que é que prova os restaurantes abundantes na Flandres com mais estrelas do Michelin que em França. Mas quando mexe a alma flamenga e o leão flamenga deixa ver os dentes e ele ficará ,teimoso, carrancudo e irracional. Breughel o velho (Boda de camponeses) Flandres 1568 óleo sobre madeira
Reacties op bericht (3)
04-12-2007
continuando
Em Portugal não se obriga ninguém a falar a língua corrente nem se é mal educado e agressivo quando tal acontece, bem pelo contrário, tenta-se ajudar a pessoa que quer comunicar. Se já lá esteve, já reparou nisso de certeza.
Bruxelas esteve mais tempo sob o domínio de monarcas de língua francesa e dos franceses que sob monarcas holandeses e alemães, por isso, não é verdade aquilo que afirma. A única região permanentemente habitada por povos de língua germânica situava-se a norte de Bruxelas. Os flamengos reproduzem-se mais rapidamente que os valónios, daí terem ocupado a zona sul de Bruxelas, não conseguindo o resto porque a influência francesa sempre foi a mais forte. Mas agora são os francófonos que começam a não ter espaço em Bruxelas e são obrigados a ir para a zona hoje considerada flamenga. Consulte livros de história não flamengos e encontrará a verdade.
O povo de cada região devia decidir por votação o que fazer da Bélgica. Não tenho a mínima dúvida que a Flandres ficaria reduzida na sua área pois que existem milhões de francófonos a residir na Flandres. Sabe que os recenseamentos linguísticos estão proibidos por lei na Bélgica? E advinhe porquê? Não convém saber a realidade, só isso.
Muito francamente, eu acho que a Flandres devia declarar a independência e deixar de chatear uma vez por todas os outros povos, sobretudo deixar Bruxelas em paz!
Eu vim cá parar em parte graças a uns amigos flamengos que visitam muitas vezes Lisboa. Gosto muito deles, mas confesso que me tenho afastado nos últimos tempos à medida que me fui apercebendo do conflito existente.
Antuérpia é diferente. Mais simpática em outros aspectos, com água azul que se pode comtemplar. Mas tem outros problemas urbanos e industriais e a influência dos judeus é muito elevada.
Desculpe dizer-he mas o Holandês é uma língua minoritária. O Português é a 5a língua mais falada do mundo com cerca de 180 milhões, e mesmo assim eu prefiro que toda a gente fale o Inglês e o Francês que são línguas universais. A vida seria melhor para toda a gente. Não tenho complexos relativamente a isso.
Saudações de Bruxelas ;)
Parabéns pelo seu português, é muito bom para alguém que não vive em Portugal. Eu própria vou esquecendo a minha língua...
04-12-2007 om 13:35 geschreven door Bluegift
reposta
Obrigado para o elogio sobre as fotografias no meu blog. Embora estivesse um pouco surpreendido pelo facto que o senhor nega os factos históricos do nosso pais ou se calhar não quer acreditar porque não convém na sua explicação negativa sobre os flamengos. Deixam ser claro, sem dúvida nenhuma, a cidade Brussel era na altura uma cidade onde a maioria falava o flamengo Brabantino assim como na Antuérpia, Breda, Eindhoven ou ´s hertogenbosch, só com a independência da Bélgica mudou drasticamente a língua corrente, na vantagem dos francófonos. (isto aconteceu pela imigração forte dos funcionários francófonos na capital nova da Bélgica) Mesmo nos anos cinquenta do século passado, ainda falavam cinquenta por cento da população a língua flamenga.
Por isso acho muito honesto de sua parte para declarar que você sofre sob a ditadura linguística flamenga na capital de Bélgica e da flandres. Em Portugal fala se português e na flandres o flamengo e Bruxelas ou Brussel é determinado como zona bilingue. A família da minha prima são flamengos que vivem em Brussel e falavam os dois idiomas perfeitamente, como deve ser, numa capital onde os belgas das duas comunidades vivem unidos. Quantos bruxelenses falam em casa a língua francesa por dizer a verdade só quarenta por cento e os outros falarão berber , turca ,português e flamenga, então parece me um pouco idiota declarar que na Bruxelas só se falavam o Francês .Não sei quanto tempo já vive na Bélgica mas presumo que não conseguirá falar a minha língua. Isto significa talvez que não tivesse a vontade para apreender e se calhar por isso tem de ficar satisfeito com um emprego que paga mal. Pois os empregos só pode encontrar na Flandres e na Flandres falava se somente het vlaams. Em Portugal também não fazem facilidades linguisticas para os russos ou outras nacionalidades.
A separação ninguém quer, nem os valões, nem os flamengos e então foi uma coisa estranho que encontrei na internet sobre os problemas belgas dois portugueses, um adepto do Vlaams Blok que exige a independência de Flandres e você que exige a independência da Bruxelas.
Por isso pergunta me, os extremistas na Bélgica são todos estrangeiros?
Ainda mais estranho era a sua pergunta porque meu blogue está na língua neerlandês, flamenga Holandês simplesmente porque vive na Flandres e esta língua é falado por 24 milhões cidadãos europeus na Bélgica e Holanda.
Cumprimentos de Antuérpia .
04-12-2007 om 12:00 geschreven door alfacinha
03-12-2007
Flandres independente o mais depressa possível!
Eu acho que a Flandres pela primeira vez na História, (sim, pela 1ra vez, é completamente falso dizer que já alguma vez existiu como país) devia ser independente. Ao menos deixavam de massacrar as outras nacionalidades e o país poderia finalmente avançar mais à vontade. Não é verdade que a Valónia ficaria a perder mais que a Flandres, os dois ficariam a perder pois que formam um número maior no parlamento europeu e outras representações internacionais! A Valónia pode muito bem sobreviver com os fundos da UE, não precisaria da Flandres para nada. A Bélgica pode muito bem continuar a existir só com a Valónia e Bruxelas pois que esta é 90% francófona e nunca na vida foi maioritariamente flamenga, apesar de se situar na ACTUAL região dos POVOS de raiz flamenga visto estes terem invadido noutros tempos a parte sul da cidade, Rhode Saint Genèse. É a extrema direita e o imenso complexo de inferioridade dos flamengos quem está a destruir a Bélgica. Unidos serão sempre mais fortes. Se a Flandres ficar independente e o dinheiro dos judeus e do porto de Antuerpia diminuir, resta o quê? Campos de batatas e vacas subsidiadas pela UE, mais uma carrada de industrias poluidoras a rebentar pels costuras. Nada mais. Eles andam iludidos pela extrema direita, isso sim.
