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Já há passado dez anos ou mais, a minha visita para cidade o Porto, ainda não sei exactamente a data mas foi no mês de Outubro e o tempo tinha estado esplêndido. Só até do meio - dia estava enevoado. Mas uma vez o sol reapareceu, o tempo estava como no verão. Por causa as várias ruas íngremes a cidade foi para passear muito cansativo (na altura não houve o metro) mas a visita, creio -me, um pouco sofrer, valeu a pena. É verdade, a cidade à beira do Douro tem muito a oferecer com a sua ampla legue à escolha de curiosidades. Igrejas, museus, praças e casas de todas as épocas. Para uma refeição boa posso aconselhar os restaurantes na praia de Matosinhos, têm com razão o renome de cozinha boa.
Mas, sobretudo a oferta de caves do vinho de Porto na Vila Nova de Gaia, ao outro lado do rio, faz desta visita uma pérola de prazeres. Também a estação do caminho-de-ferro dispõe sobre uma beleza extraordinária e os seus comboios leva-te pelas mais belas vistas de Portugal, a saber o rio Douro, as vinhas e outeiros verdes.
Embora as noites, no Porto não possa comparar como em Lisboa mas se quiser fazer uma aventura, então, tem de apanhar uma camioneta. Vou contar alguma coisa engraçada, somente no momento que a aconteceu não era agradável. Numa tarde apanhámos a camioneta para ir à praia,estávamos sentados no banco atrás, assim tinha uma vista ampla sobre tudo. Só houve um problema, o condutor tem de pensar que conduzia um carro de rally. Cada buraco no alcatrão deu nos uns saltos e quedas desagradáveis. Completamente rodados chegámos à praia. Sabia uma coisa, nunca mais me sentarei no banco atrás duma camioneta portuguesa. Na volta, escolhemos imediatamente o primeiro banco, assim podemos ver uma vista geral da rua e das acções do piloto de rally. Aliás uma ideia má,à Torre de Clérigos a camioneta bradou para baixo como uma bala de canhão por uma rua a pique . No fim da rua , o semáforo saltou na vermelha!!.... ...Penso que até hoje em dia, os traços do travar ainda estejam visíveis no alcatrão . Felizmente ficávamos são e salvo mas, nunca esquecerá a ida e volta dessa viagem de camioneta.
Votar sim é sinal que não pode ignorar o flagelo do aborto clandestino. Votar sim é dar às mulheres e aos casais, a hipótese, de terem filhos desejados, amados, e não pequenas saras para abandonar, vender, e no limite matar à fome e com maus tratos. Como belga me lembro o caso nos anos sessenta do século passado das freiras vindo do Congo nenhuma das freiras após de ser violada têm criado os seus filhos indesejáveis.!!
A RTP lançou o concurso os Grandes Portugueses que se propõe a eleger o maior português de todos os tempos. A votação foi feita pelos portugueses e já foram escolhidos os 10 mais. Esses 10 são os finalistas e serão submetidos a uma "segunda volta" para apurar o maior de todos. Como é que este país se vai explicar se chegar à conclusão que o maior português de todos os tempos foi o Dr. Oliveira Salazar?
Sou Belga de flandres e não tenho a direito de intervir num concurso "
os Grandes Portugueses "Mas se tiver o direito para escolher. Então o maior português seria para mim "O Damião de Góis"
homem notável, Filho de pai português e mãe flamenga, nomeado com escrivão da feitoria de Antuérpia. Estudante e professor da universidade de Lovaina. Casou com uma nobre dama flamenga Joana Van Haagen e impediu junto com os seus estudantes a cerca de Lovaina pelas tropas franceses. Voltou para Portugal e foi nomeado pelo rei com o guarda-mor do arquivo da torre do Tombo. Como escritor escreveu a Crónica do Felicíssimo Rei D. Manuel primeiro. Conheceu os grandes do mundo (Erasmo, Lutero e o Melanchton) Era a vítima notável do tribunal da Inquisição que lhe confiscarem os bens e enviarem-no para prisão onde ficou detido. Morreu em 1574 e sem dúvida desiludido no seu país.
A segunda parte da história de Portugal era uma fatia barriguda preparada com reis, presidentes, poetas e vários acontecimentos históricos mas, a Rita cumpriu a sua tarefa com brilho. Durante o recreio temos a faculdade falar uma outra donzela que estava presente na aula, uma colega e amiga da Rita que dá aulas na escola dos intérpretes. A orgulhosa cidadã portuense dispõe sobre a mesma charme e qualidade da Rita.
Depois da palestra estamos convidados para ir beber alguma coisa numa tasca com o nome "de hovenier" (o jardineiro) lá descobrimos que a tripeira graciosa fala o neerlandês perfeitamente sem uma nada de sotaque como uma verdadeira kaaskop (queijo flamengo ,assim chamamos os holandeses ) .Acho um facto impressionante, principalmente quando penso a minha própria maneira vómica de falar português. Depois os filhos, Portugal manda as suas filhas para conquistar de novo com a língua portuguesa o mundo.
Antuérpia Neste momento está a nevar, lembro-me o ano passado o entusiasmo dos Lisboetas na internet para uma Lisboa em branca. Com o aquecimento actual da terra aqui talvez neve para a última vez .Por isso tirei uma fotografia deste fenómeno de natureza Antuérpia 08/02/07
Pensava em ti, Quando estava a pensar em ti, pensou, porque não te escreva um texto. Horas e horas eu estava ocupado. Páginas e páginas tinha escrito. Quando relesse tudo, tirei a conclusão que essa carta pode ser mais curta. Depois tantas canetas vazias, lancei fora a carta onde tenha escrito todos os meus sentimentos. Tomava um papelinho e escrevia . Gosta de ti ,Mieke
Tradução dum texto do Joaquim, um Português que escreve na minha língua materna
O entusiasmo para viver cinco minutos na escuridão em volta da luz de uma vela foi imitado apenas por trezentos e mil famílias.
Aqui e ali algumas luzes foram apagadas nos edifícios do governo, demasiado pouco. Somente os restaurantes sob a pretexto da salvação mundial têm servido o jantar na luz do castiçal. Não suficiente para um mundo onde a fauna e flora ainda não reconhecem as estações do ano. Por cinco minutos escuridade não salva um prado nem o mundo, se quisermos salvar a planeta, precisamos de viver cinco séculos na obscuridade. Temos de exilar todos os frigoríficos para depósito e guardar tudo na cava fresca. Como nos tempos dos nossos avos .
É verdade, rituais e símbolos estão para acalentar, como argumento? Afinal foram umas coisas esplêndidas que de repente por cinco minutos as luzinhas do Atomium em Bruxelas apagaram. Mas não esqueçam, a energia para emitir aquelas imagens do colapso poético pela televisão têm custado algumas árvores. Não quero ser cínico mas nascemos na escuridade e morreremos na escuridão.
Bruges, todas as noites, as ruas ainda estão enfeitadas como no fim do ano. Um descuido da câmara municipal com certeza não. A decoração de natal fica pendurada como cenário para uma fita que vai estar realizada pelo vencedor do Óscar Martim Mcdonagh Os actores do écran
o Collin Farrell ,Brendan Cleeson,e Ralph Fiennes vão desempenhar um papel nessa comédia preta do crime. O Mcdonagh tem escrito o cenário ele próprio. A sua explicação era simples. Três anos passados teve visitado a cidade e imediatamente estava encantado pelos canais e ambiente romântico que lá domina. Depois cresceu na mente um enredo, por isso a cidade funcione não só como cenário mas também como um carácter, uma personagem essencial.
Numa pergunta ao realizador se Bruges ainda não seria mais adequada para uma fita romântica desatava a rir "exactamente, este contrasta preciso para fazer a minha comédia preta " Aliás o director da produção estava muito satisfeito para que a população de Bruges reagisse com entusiasmo ao apelo para se oferecer como figurantes. E mesmos os actores estão encantados sobre a frequentação dos nativos. De vez em quando alguém acanhado tira uma fotografia, de resto deixam as vedetas do cinema em paz. Não sei por quando este filme internacional vai exibir nas salas de cinema em Portugal mas somente já vale a pena ver a lindíssima Bruges e para aqueles que não sentem interesse pela cidade podem admirar o Collin Farrel.
Era o pai do Carlos quinto, casou se a Joana de Castela.
Morreu na idade de apenas 28 anos no seu palácio Casa del Cordona . Já sem demorar os seus amigos enviaram o seu coração de barco para Bruges a sua cidade natal. Uma caixinha plúmbea foi juntada no túmulo monumental da sua mãe, a Maria de Burgúndia, ao lado do túmulo do seu avô o Carlos o Temerário. Pelo tempo o seu coração apodreceu, só ficava o mito da sua requinta beleza e a loucura presumida da sua esposa Joana. Os séculos passados o Filipe o belo foi esmagado entre dois peso -pesados como o seu pai Maximiliano de Habsburgo e seu filho o imperador Carlos Quinto. Embora na sua vida curta não se demonstrasse como um rei fraco. Como rei de Castela aspirava à paz com o rei de França e também quiser aplicar a inquisição com generosidade um facto na altura muito valente e individual. A exposição mostra a vida cultural requinta à corte de Filipe, como a música de Alexander Agrícola e Pierre de la Rue ou as obras dos pintores Memling e principalmente Bosch o seu favorito.
A Joana de Castela, muitos julgou que fosse louca e a partir do ano 1509 esteve trancada na Tordesillas . Louca! Seguinte os fundos consultados não pode confirmar isto, afinal continuava educar a Catilina, a filha mais nova e a futura rainha de Portugal. É verdade, tinha uma personalidade forte e, isto não foi apreciado pelo corte castelhano. Depois da morte de Filipe o Belo, ela vagueou quase três anos pela Castela com os despojos mortais do marido. O cortejo só se deslocou durante a noite e, parava mesma na minúscula aglomeração do país. Na igreja foi dedicada uma missa fúnebre e o caixão estava aberto para obrigar o seu acompanhamento ver o cadáver. Louca talvez! Mas o Dom Pedro de Portugal não fazia uma coisa semelhante com a sua amada Inês de Castro.
Uma Exposição em Bruges
A beleza e a loucura: a partir de 30 de Janeiro até ao dia 15 de Abril
A vedeta do ecrã branco a Jane falava aos manifestantes contra a guerra no Iraque. Um momento de emoções grandes. Uma mulher que tem mais valor que qualquer político belga.
Tem sessenta e nova anos mas ficou ainda não diminuída a Jane Fonda. Uma beldade e enérgica. Uma mulher que tenha a coragem de sofrer à sua ideal. Pela primeira vez desde trinta e quatro anos a diva da consciência declarou de novo seu activismo. Todos aqueles anos, foi insultada como Hanói Jane, com inimiga do estado, como a quinto coluna. À custa da sua carreira de estrela, dinheiro e adoração mas nunca tenho ouvido a Jane lamentar. O último sábado passado andava com outros milhares contra o pesadelo de Iraque. Cara Jane, o que é que bom para ver e amar um rosto, uma voz dizendo "Basta à guerra".
O mais antigo lei do ano 1547 foi abolido no parlamento belga
Num edital de dez de Dezembro 1547
o imperador Carlos Quinto ordenou quem encontraria os restos dum navio naufragado no mar teve de entrega-los dentre três dias às autoridades. Se o proprietário não tem reclamado os restos do navio naufragado, a propriedade irá para estado. Este edital sobreviveu a inquisição, a revolução francesa, duas guerras mundiais e o murro de Berlim mas agora o ministro acha que o imperador não tinha a conta com a posição de quem tem achado o navio nem o valor arqueológico e histórico dos espólios.
Não quero ser patife, penso que o imperador Carlos Quinto não se vai virar no seu Jazigo por causa da adaptação do seu edital de 1547 Embora, na altura um imperador tolerasse nunca uma contradição.
A estátua no meio da praça municipal deve ser a mais tirada fotografia de uma estátua pedestre em bronze nossa cidade Antuérpia. O homem nu que está em cima do pedestal, é o Silvo Brabo um romano, numa posição como um atleta grego, lança fora a mão do gigante( antigoon) que acabou vencer, O castelo representa a cidade e a sereia que tem nas mãos um barco por cima da cabeça representa o rio Escaldo, em baixo juntos com os monstros do oceano profundo jaz o corpo moribundo do colosso, assim forma-se uma narrativa sobre repressão e libertação, também explica a estátua o nome da cidade mão =
Hand , lançar = werpen = Antwerpen . Durante o verão, a estátua torna se um repuxo e a água que faz esguichar representa o sangue do colosso.
ABISMO São João de Caparica ( ) A maior parte das vezes não percebia o porquê das coisas, nem das coisas nem das pessoas. Nem das coisas que dependiam das pessoas, nem das pessoas que faziam coisas simplesmente por faze-las. Ontem, vi a areia esvair-se, comprimir-se e esgueirar-se, sabe-se lá por onde o mar mastigou-a, engoliu-a e O homem alimenta o mar que se torna insaciável, incansavelmente sôfrego e sequioso. Estava ali sentado. No fundo como sempre e como todos os dias o horizonte, onde o céu se confunde com o oceano, ou o oceano se baralha com o céu, pelo meio o branco da espuma das ondas e o rasto das nuvens. Ali perto, os pensamentos. Ficavam as dúvidas dos dias que vinham, que haviam de passar, do massacre da beleza da natureza. Ali sentado imaginava-me a cavalgar aquelas ondas, de uma beleza indescritível, o seu avanço, a sua sabedoria tropeçava nas hesitações humanas. Humildade, essa pode ser a palavra-chave de quê? De tudo! O homem teima em não aprender, o homem teima em destruir em vez de construir, o que constrói fá-lo a destruir, têm medo de questionar, de inquirir, de partilhar as duvidas o homem não partilhas as duvidas nem reparte as culpas, antes incrimina com o dedo acusador o mais fraco, o homem raramente assume as suas culpas. O voo rasante daquela gaivota não deixava ser um indício que mesmo ali sentado era indesejável. Os cães não paravam de uivar, o vento assobiava,- a sinfonia parecia de raiva.- contrastava com o barulho das máquinas, que sem culpa, continuavam em direcção ao abismo. Ao nosso próprio abismo Escrito por Carlos Barros
Um relatório novo que tenho lido sobre as dunas a desaparecer, preocupa-me .A situação está pior mais que ainda pensava .A minha pergunta: encontrará de novo o meu bar favorito na praia? Espero que sim,mas tenha dúvidas .Os homens fazem o almanaque mas o tempo decidirá ..