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Receita de Caracol à Portuguesa Ingredientes 2 litros de caracol pequeno 3 c.s. de azeite 3 dentes de alho esmurrados 1 cebola média 1 folha de loureiro 1 molho de orégãos secos Sal e pimenta q.b. Piri-piri
Confecção Lavar muito bem o caracol em diversas mudas de água até ficar completamente limpo. Levar o caracol ao lume brando numa panela de água a cobrir o caracol, juntando o azeite, os alhos, a cebola cortada em quartos, o louro, os orégãos. Temperar com sal e pimenta. Pôr o piri-piri a gosto. A fervura deve ser lenta e longa por forma a que o caracol fique bastante fora da casca e a espuma criada deve ser retirada de vez em quando. Servir quente com um pouco do caldo da cozedura.
No 24 de Fevereiro do ano 1500 sob o repique dos sinos e o tiroteio dos canhões foi anunciado o nascimento de um príncipe herdeiro no palácio dos príncipes (het Prinsenhof), os pais orgulhosos, Filipe o belo e Joana a louca residiram na cidade de Gand, porque o parto estivesse iminentemente e também porque os pais do Filipe, o imperador Maximiliano de Áustria e Maria de Borgonha tenham o seu casamento no mesmo palácio Prinsenhof em 1477. O príncipe novo receberá o nome de seu bisavô Carlos o Temerário. Ninguém pôs presumir que Carlos dominaria um estado tão grande. Palavras do Carlos Quinto ; no meu império não há um sol-posto.
No decurso da sua a mocidade o Carlos veio frequentemente para o Prinsenhof . Tinha uma preferência em particular para os leões no jardim zoológico do palácio. Alias os leões, foram desenhados pelo artista formoso Albrecht Dürer numa visita à cidade Gand . Durante o governo do Carlos Quinto enviou quatro leões e uma leoa para enriquecer o jardim Zoológico e não esqueceu enviar como souvenir um leão africano para comemorar a sua vitória no combate de Tunis em 1535.
A nossa existência deveria justamente começar pela morte. Os primeiros anos seriam passados num lar de terceira idade, ate sermos expulsos por sermos novos demais. Alguem nos oferecia um relogio de ouro e um ferrari e iamos pegar no trabalho durante quarenta anos, ate sermos suficientemente novos para nos reformarmos.
Entao desatavamos a experimentar drogas leves, alcool e muito sexo ate ficarmos miudos. Nesta altura poderiamos começar a brincar todo o dia e a gozar o facto de nao termos qualquer responsabilidade.
Finalmente, chegados a bebes, voltavamos para o conforto da barriga da mae, gozavamos um magnifico banho de imersao durante nove meses e acabavamos com um orgasmo...!!!"
Na boca da barra do Sado a Troia vimos para primeira vez os delfins .Cá chamada ....os roazes porque na altura lhes arruinarem a faina roendo lhes as redes dos pescadoresno tempo em que ainda de algadão .Agora não existe este problema ,já que as redes passarem a ser sintético.Um cardum de golfinhos,são 30 ou 31 que vivem no rio Sado apesar de embarcações de recreio e despejo por parte das indústrias. Vá ver lá, um espetáculo grandioso.
Um Santo e feliz Páscoa, nada disso, está frio e estou farto andar de mãos nos bolsos. Estou farto da chuva, afinal só quereria ver a florirão das arvores e na madrugada quero ouvir o melro com a sua melodia atraente, em suas várias tentativas para conquistar as fêmeas. Quero sentir os raios do sol e quero ver o céu azul e as vacas, carneiros, cavalos e poldros no campo. A manhã, segunda-feira de Páscoa, o previsto do tempo, sempre a mesma coisa, chuva e demasiada frio para o tempo do ano.
Vi ontem na rua, o nosso burgomestre de Antuérpia ou como se dizem em Lisboa o Presidente da câmara municipal. Atravessou a rua com passa rápida, estava em pensamentos concentrados. Claro, governar a maior cidade de Flandres não é um encargo fácil. Ao contrário com a imagem que eu tinha dele, estava vestido num fato de bom gosto e moderno e dava prova duma agilidade jovem. A noite, vi-o na televisão, o burgomestre é alguém que já percebeu desde muito tempo que temos de abandonar o absurdo falar sobre insegurança e impunidade e deu prova deste durante a conversa na televisão , com o seu argumento modesto e crítico, embora as notícias sobre a criminalidade nossa cidade estejam extremamente positivas . Lembro me a promessa dele no inicio do seu mandato, vamos trabalhar para ter uma cidade segura e limpa, mas estará um caminho longe e não vou prometer prodígios. Esta atitude modesta dele, dei-me a convicção que fica a única pessoa capaz ao resistir a peste da intolerância em Antuérpia.
A minha cabeça produz mil contos lindos, os meus olhos fecham-se e enfrente mim, há tantas coisas engraçadas que passa pela mente para escrever, mas, cometo que enquanto a minha língua murmura palavras, são palavras que nunca serão escritas. Tantas coisas lindas para escrever e tão pouco consigo pôr no ecrã. Sem dúvida nenhuma, eu não sou escritor.
O prato nacional dos belgas, Mexilhões (pot mosselen) com batatas fritas,
Lembro - me da minha infância nas ruas de Antuérpia a venda ambulante dos mexilhões. Um vendedor com o carrinho de mão cheia de mexilhões e deliciosos camarões grisalhos chamava a atenção de voz alta dos Sinjoren. Porque aqueles deliciosos produtos naturais do mar fossem baratos e frescos estavam todos de bom grado com baldes e travessas na bicha para comprarem.
Mas hoje, o preço evolui dum produto barato por um produto exclusivo pelo qual tenha que pagar o dinheiro necessário. Apesar disso ficavam estes moluscos o nosso prato favorito da nossa cozinha flamenga.
Os ingredientes :: aipo novo, cebola, pimenta, manteiga, um quilo e meio mexilhões bem lavados.
A confecção,
Num tacho com tampa alta, ponha uma colher manteiga, em camadas as cebolas em rodelas finas e o aipo cortado, depois uma camada mexilhões e apimente-os, depois novamente cebolas, aipo, mexilhões até esgotar os ingredientes. Ponha ao lume forte, não necessita água e não esqueça a tampa. De vez em quando agita o tacho. Os mexilhões estão pronto a servir quando as conchas estão abertas.
Esta preparação chama-se mexilhões naturais, Os culinários entre nós comem os mexilhões com uma concha em vez dum garfo.
