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Já passou muitos anos, quando o Joaquim chegou na Bélgica e ainda tem muitas saudades da sua terra. Quem visitava aquelas terras sabe porque. O Alentejo é lindo e o povo alentejano é um povo brioso que trabalha e gosta de cantar mesmo durante o trabalho no campo.
A letra da canção foi escrito pelo Joaquim para A Nova Aurora Grupo Alentejano de Aljustrel
Sou sou de Aljustrel pôde crer, de Aljustrel sou dessa terra aonde nasci, com a nossa senhora do castelo, de Aljustrel, da terra do pão de cada dia, sim sou sou de Aljustrel, sou da terra dos meus avós, a sua represa, sim daí sou dessa linda terra no Alentejo, também em Aljustrel as suas minas de cobre, dessa terra que têm sempre um lugar no meu coração, sou sou sim de Aljustrel da terra da gente nobre daí sou dessa terra abençoada.
20-01-2007 om 20:08 geschreven door Joaquim-opatje
Mijn dank voor de bijdrage van Joaquim aan dit blog
Evidentemente,choramos a falta das vítimas mortais, mas um dia de tempestade com vento violento dá outra dimensão nossa sociedade. Como se fosse levantado pelo furacão, a solidariedade vinham das mais profundas fendas ou ao menos a ilisão.
Claro havia muita desgraça, telhas soltas, árvores arrancadas, carros esmagados. De repente, mulheres, camponeses e outros foram soprados das suas bicicletas, uma tromba não se deixa parar. Tal um tempo tempestuoso também tem a sensação da redescoberta. De repente ouvimos falar dos serviços públicos. Saudamos os bombeiros. O caminho-de-ferro parece se que tenha oferecido aos viajantes encalhados, café e bolos. Que o carteiro tardou mais que uma hora ninguém se preocupa - Não há choradeira. Desta vez bradava sobre as auto-estradas a agressão do vento e chuvas de pedras e não os carrascos da velocidade.
A individuação apanha uma pancada do temporal. Os homens e mulheres dos serviços de socorro sempre estão passados por alto no tempo calma, mas, agora com o mau tempo, punhados em foco nas notícias fazem figura.
Um pequeno desastre torna-se em lucro, cresce alguma coisa como o calor de solidariedade num dia de ventania. A alegria de mal alheio lasca na força de solicitude. Finalmente mesmo partilharíamos junto o nosso pão.
Na internet já no início da tempestade um apelo aos leitores "procura a melhor fotografia do furacão" diga-me, afinal ficamos todos voyeurs com ou sem rajadas nas costas. Quem não gostaria de ver, uma donzela que fosse soprada fora das peúgas.
Vagueio todos os dias pelos blogues portugueses à procurar dos mais engraçados ou interessantes itens. A minha fome está cada vez maior e felizmente a oferta que os portugueses apresentam no ecrã da internet é de uma qualidade superior.
Eu já sabia que em cada português abriga uma voz excelente mas, fiquei ignorando que haja também muitos dotados de um talento para exprimir os seus minúsculos ou grandes sentidos, sem escrúpulo mas impertinente e muitas vezes temperado com um humor saudável. Conseguirá jamais ,obter um nível tão elevado?.Tenho as minhas dúvidas!! Aliás, não é assim, que cada passarinho só canta a sua própria canção.
Aljustrel querida que te deixei quando tinha doze anos , te deixei mas não te esqueci porque estàs sempre dentro do meu coração , as tuas casas da cõr das rozas brancas ,e o sol que aquece os corações, a vila de bravos homens , a vila que quando tenho muita saudade ,sempre estàs no meu penssamento , quanto o tempo é demasiado lento,penso em ti , o meu coração chora , escuto as musicas do Alentejo ,frazes escritas pela mão ,mas saem do coração, o meu Aljustrel com a tua là no alto nossa Senhora do Castelo com toda a sua majestade sorrindo para a vila ,aquelas terras espendidas cheias de trigo , para dar o pão de cada dia ,um povo humilde e trabalhador , muito trabalho de dia , mas à noite hà sempre festa , tudo isto que escrevo e que não escrevo tudo isto é a minha vila de Aljustrel , que deixei mas nunca te esquecerei, para o resto da minha vida ,Aljustrel està e sempre estarás dentro do meu coração ,////joaquim 07/02/06
20-01-2007 om 08:24 geschreven door joaquim-opatje
EU sigo um rio de lágrimas, lágrimas de amargura , lágrimas da desilução , esse rio nasce no coração , um rio com muita alteza , e com muitas descidas , um rio sano , e outras vezes bravo, o rio da ilusão e da ternura , também da alegria , do amor e da paixão , sempre esse rio corre , e nunca deixara de correr , porque sempre haverá gente alegre , e gente triste , e assim vai correndo o rio . Joaquim
bezoek het blog van Joaquim een portugees, neen een alentejano, die in het vlaams schrijft druk op de foto
Desde a auto-estrada a vila saltava aos olhos, que lindo, no arredor inteiro só havia os arrozais verdes e ao pé das casas um rio tortuoso. As casinhas brancas rastejam misturadas até ao castelo.
Hoje em dia, dentre os seus espessos muros dos tempos remotos estabilizou-se uma pousada copiosa. As cegonhas, os últimos moradores do castelo mudaram de casa e agora tinham de criar o seu prol nas estacas altas postas enfrente da pousada. Estacionámos o carro sob a sombra de uma árvore gigantesca à beira do Sado. Caminhamos pela margem, perto da ponte enferrujada, que liga as duas margens do rio, há um quiosque de souvenirs alentejanos, mais adiante algumas vendedoras barulhentas que estão a louvar a qualidade de camarões frescas. O Sado, a artéria económica da região brilha como prata.
Às onze horas o sol já foi queimado e as ruas estreitas ainda não davam muita sombra. Por causa do calor não há muito movimenta, somente duas mulheres estavam a cacarejar na sombra do portal, ao passar as senhoras, eu captava uma parte da conversa."Aí dois carões que percam o caminho" por coincidência aprendeu esta palavra alguns dias antes."Carões " Um sorriso amplo apareceu no meu rosto não quer ser patife mas acho sempre uma coisa divertida a saber como os portugueses pensassem sobre os estrangeiros. Sem hesitar, perguntei lhes amavelmente no meu melhor Português, o caminho mais curto para ir ao castelo.
Acabamos nossa visita com um almoço memorável. As sardinhas grelhados à vontade com batatas cozidas na casca e não faltava na mesa o saboroso pão alentejano . Um exelente vinho maduro aperfeiçoava a refeição .Assim acabou um dia lindo em Alcácer do Sal.
Os dois departamentos Norte e Pas de Calais até a metade de século dezassete faziam parte integral do condado de flandres. Hoje em dia, a região chama-se Francês -flandres e as cidades como Douai, Kassel,Duinkerken,Hazebroek e bailleul passaram à França pelos tratados seguintes dos anos 1659 e 1678 ..
A política de assimilação dos governos franceses seguintes e a proibição em 1853 a aprendizagem da língua flamenga nas escolas primárias quase a deixa desaparecer. Embora proibido os flamengos teimosos ficassem um ao outro falar sua própria língua que tem muito semelhante com o sul-africano. França só reconhece seis dos dez idiomas regionais apesar que tem ratificado a convenção da Europa. Ao menos cem mil pessoas falam diariamente a língua mas o governo não a reconhece. Então Portugal é um melhor aluno nesse assunto.
A mirandesa, uma a língua regional, esta língua românica é apenas falada por quinze mil pessoas no Norte da Península Ibérica mas já em 1999 tem sido reconhecida pela Assembleia da Republica portuguesa como segunda língua oficial. Na França a luta para obter um reconhecimento contínua, desde três anos O instituto de Língua regional flamenga organize aulas e o êxito deste curso tem surpreendido os organizadores. Neste momento há trezentos alunos que assistem às aulas. Os nomes familiares, as cidades, as aldeias, as ruas, os edifícios, o estilo das casas até mesmas as especialidades regionais e locais respiram o carácter flamengo. Por isso, os cursistas querem compreender melhoramente as suas raízes culturais.
Na Bélgica temos uma monarquia, na altura o rei era imposto ao país pelos aliados depois da derrota de Napoleão em Waterloo. Seja que for,
por causa seu estilo bondoso o nosso rei contemporâneo, Alberto Segundo e sua esposa Paula gozam de uma popularidade grande. O príncipe herdeiro ao contrário não dispõe a espontânea do pai e depois de dizer alguns gafes em público, a sua popularidade baixou até zero. Neste momento é o filho mais novo que está em sarilhos apesar de ter um cargo criado pelo governo. Falta-o dinheiro. Hoje em dia há políticos com slogans baratas que dizem, o príncipe deve ir trabalhar como todos os outros cidadãos. Mas a única coisa que mãe e pai lhe têm principalmente aprendido é de ser o seu próprio orfanato. Trabalhar para o seu alimento, como deve fazer aquele, um príncipe que só tem de ser marinheiro de barco em papel, mas bem por um ordenado de milhões francos belgas. Um estucador não o ganha, talvez seja adequado como entalhador ? Mas o Lawrêncio nunca tinha apreendido alguma coisa. Conhecimento de computador? Provavelmente nada, nulo! Talvez os políticos pensassem quando dirão " ganhar a vida ". Um ofício para o príncipe como empregado da mesa talvez, mas então num restaurante de classe " le comme chez soi " a Bruxelas. Ao menos se o dono quiser riscar a perder mais uma estrela de Michelin
A questão pode ler de bocas de todos os belgas porquê? Têm de pagar as despesas para o sustento do vasto prol real.
Uma democracia moderna tem cuidado por os seus indigentes conforme as necessidades não segundo a descendência real.
ausência Num deserto sem água .Numa noite sem lua . Num país sem nome. Ou numa terra nua . Por maior que seja o desespero. Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Na primeira vez que vi servido os caracóis era numa esplanada de Costa da Caparica. Os banhistas que regressaram de praia encomendarem um pratinho transbordado com caracóis de casca às riscas, muitas vezes acompanhados por algumas cervejas . fica um passatempo associável para regalar-se de caracóis em companhia . Um turista é um indivíduo estranho e eu não defiro deles. O desconhecido deve ser explorado. Por isso também encomendei um pratinho caracóis quentes e, gostava muito. Uma holandesa, uma loira de olhos azuis, sentada na mesa vizinha estava cheia de curiosidade malsão.Perguntou-me para que serve as agulhas na rolha, a minha resposta deixava a menina com os caracóis loiros em choque.
-Ó menina, primeiro antes de o comer tem de picar à morte o bicho. As "caracoletas moiras" ou "caracol da vinha " (que têm a casca toda castanha) têm um sabor ligeiramente diferente dos outros (que têm a casca às riscas) - mas prefiro como maior parte das pessoas os caracóis normais.
Na Bélgica também temos um prato semelhante mas são caracóis (do mar).
Chama-se, em francês = bulot, em flamengo wulken ,o caracol , vendem - se nos mercados e arraiais. Os bruxelenses falam erradamente sobre escargots. A moda de preparação é coser durante trinta minutos num caldo bastante picante com verdura aipo e depois tem de tirar o caracol da concha, também não esqueça tirar a parte de vísceras. Regado com o caldo bem quente.
Venda ambulante de caracóis em bruxelas
Receita de Caracol à Portuguesa
2 litros de caracol pequeno 3 c.s. de azeite
3 dentes de alho esmurrados
1 cebola média
folha de loureiro 1 molho de orégãos secos Sal e pimenta . Piripiri.
Confecção:
Lavar muito bem os caracóis em diversas mudas de água até ficar completamente limpo. Levar o caracóis ao lume brando numa panela de água a cobrir o caracol, juntando o azeite, os alhos, a cebola cortada em quartos, o louro, os orégãos. Temperar com sal( alguns preferem sem sal) e pimenta. Pôr o piripiri a gosto. A fervura deve ser lenta e longa para que o caracol fique bastante fora da casca e a espuma criada deve ser retirada de vez em quando. Servir quente com um pouco do caldo da cozedura.
Como Lisboa era na última década do século passado, um grande terreno de construção, assim é Antuérpia hoje em dia. Um tempo prodígio para os arqueólogos porque cada pá dá-lhes mais informações sobre o passado. Assim puseram a descoberta vários sítios históricos como há os fundamentos de duas barreiras da cidade e suas muralhas espanhóis e a praça-forte do odiado Alba (o duque de Alba que governou em nome de Filipe Primeiro a flandres com um braço de ferro, o mesmo duque que uma vez estava a ameaçar os lisboetas enfrente das suas muralhas) Também se encontrarem entre as duas docas Napoleão e Willem os fundamentos enterrados do formoso armazém de Hansa .No próximo do primeiro castelo Steen que se situa à beira do rio Escalda nesta zona os arqueólogos relevaram uma parte da muralha do castelo Steen e espólios de alguns fornos de uma olaria,
a prova que em Antuérpia existiu um centro de azulejos decorativos (majolicas) importante de oleiros. Nesta altura os azulejos de Antuérpia eram um produto muito desejável. Aliás em 1558 foram produzidos na cidade uns vários paneis decorativos para palácio de Vila viçoso e aquela encomenda excepcional representou um percurso de transformação do gosto em Portugal.
Também sabem de fonte limpa que três oleiros de Antuérpia começaram numa oficina em Lisboa para produção de azulejos. A arte de azulejo tinha tomado um voo elevado em Portugal, palácios, igrejas, casas estavam revestidos de azulejos mesmo em tempos modernos as entradas do metro em Lisboa são verdadeiras peças únicas de arte alta .Se estiver encantado pelos azulejos como eu, e está por acaso em Lisboa posso aconselhar visitar a fábrica de Sant'ana.
Se quiser saber mais sobre a fábrica de Sant'Ana , toca santo António wilt U meer weten over azulejos van sint Anne raakt St Antonius aan